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Bruxismo e implantes dentários

Confira um guia prático para o cirurgião-dentista

Emerson Nakao
Rodolfo Francisco Haltenhoff Melani

O construto do bruxismo, ou seja, a ideia ou teoria construída a partir de elementos conceituais ou subjetivos – que buscam representar um fenômeno — mudou a abordagem que considerava unicamente aspectos patológicos para considerar a atividade motora como um fator com relevância fisiológica ou protetora.1 Um painel de especialistas publicou um artigo de visão geral (consenso), já abordado nesta seção da revista Conexão Odontoprev de 2021, edição 34.

Nesse artigo de consenso, de 2018, foi observado que o comportamento de bruxismo isométrico (ou apertamento dos dentes) pode desempenhar um papel importante, possivelmente maior que o ranger dos dentes, na sobrecarga da articulação temporomandibular e dos músculos mastigatórios, assim como dos próprios dentes, estejam eles hígidos, estejam restaurados ou aguardando restaurações finais. A partir do contato entre dentes antagonistas, a força oclusal, seja ela fisiológica ou não, dissipa-se pelas estruturas vizinhas: do dente para o periodonto, do periodonto para o osso alveolar e do osso alveolar para o osso basal. Assim, é natural concluir que implantes também estariam sujeitos a essa situação, uma vez que receberão cargas oclusais assim que instalada uma prótese.

Acrescenta-se o fato de que, por não possuir um sistema de propriocepção igual ao do dente natural, devido à ausência do ligamento periodontal, o implante pode ser submetido a uma força maior antes que o sistema nervoso central seja avisado por corpúsculos proprioceptivos e controle a força muscular. Nesse cenário, dentistas que trabalham no campo da Odontologia Restauradora ou que lidam direta ou indiretamente com a ATM/ dores orofaciais são incentivados a acompanhar essa evolução conceitual, pois compreender o problema (sua origem e desdobramentos) é essencial para oferecer uma solução eficiente e segura para o paciente.

Mas que evidências a literatura apresenta de que implantes dentários podem ser afetados negativamente pelo bruxismo? Uma recente revisão sistemática e meta-análise2 de 27 estudos primários — selecionados de uma busca inicial de 1.338 — levantou dados suficientemente sólidos para estabelecer uma relação entre o bruxismo e a falha de implantes, o que resultou em uma forte recomendação para que essa condição de atividade muscular seja cuidadosamente considerada durante a fase de planejamento de reabilitações, inclusive aquelas em que se pretende utilizar implantes, alertando para um risco maior de perda óssea marginal em pacientes que apertam e/ou rangem os dentes.

Nesses casos, como critérios, podem ser utilizados tipos (comprimento e largura), número de implantes em relação ao número de dentes perdidos, evitar próteses de extremos livres (sem apoio), união dos implantes pelas coroas para uma distribuição de cargas oclusais mais homogênea, assim como a recomendação do uso de placa miorrelaxante noturna após o fim da reabilitação.

A etiologia do bruxismo não é clara, mas parece ser multifatorial. Segundo dados levantados por uma revisão sistemática e meta-análise de 2016,3 alguns pesquisadores consideram pequenas alterações morfológicas periféricas e centrais em regiões específicas do cérebro as duas principais teorias causadoras do bruxismo. Outros adicionam fatores fisiopatológicos e psicossociais aos morfológicos, que podem desempenhar papéis importantes na etiologia do bruxismo. Cerca de 70% dos artigos selecionados apontam a fisiopatologia como o possível fator etiológico. Outros fatores promotores de bruxismo podem incluir idade mais baixa, sexo feminino, consumo de tabaco e álcool, fatores genéticos, uso de medicamentos e de drogas. Como todos os estudos têm limitações inevitáveis no design, há uma probabilidade de viés. Assim, todas essas informações devem ser entendidas como “pistas” para um melhor entendimento do problema e para a elaboração de uma abordagem mais personalizada, pois cada caso vai apresentar suas particularidades.

Por último, é preciso entender que, talvez, a solução mais eficiente e segura para lidar com o bruxismo, até agora, é não objetivar a “cura” — como já sugere o conceito atual, que não o considera uma doença —, mas a busca do alívio da sintomatologia, assim como das consequências da pressão e/ou atrito não funcional entre os dentes, prevenindo danos adicionais, levando-se em consideração todos os possíveis fatores envolvidos.

Quando esses objetivos ficam claros na mente do clínico, o uso de placas miorrelaxantes começa a fazer sentido, sendo respaldado pela literatura. Utilizar uma placa protetora é a cura do bruxismo? Nunca foi. O que poucos sabem é que a placa de Michigan (de resina acrílica com guias de desoclusão) foi originariamente concebida com base em conceitos sobre oclusão para se fazer diagnóstico, e não para tratamento. Ao recuperar-se o equilíbrio da oclusão, percebeu-se o recuo da sintomatologia e, como consequência, um melhor entendimento da determinação da posição mandibular mais favorável para uma reabilitação.

Entende-se que essa é uma forma de gerenciar o problema, uma vez que o entendimento sobre sua origem e fisiologia não é suficiente para a elaboração de uma estratégia definitiva que ponha fim ao problema. Ter isso em mente ao lidar com casos de bruxismo pode ajudar a evitar a frustração do profissional e a decepção do paciente, ao mesmo tempo que melhora a comunicação entre eles.

Então, o bruxismo pode afetar um implante dentário? A literatura aponta, mas não de forma unânime, para possíveis efeitos danosos, mas somente após a instalação da prótese, ou seja, apenas para complicações mecânicas, sendo considerado, portanto, um risco que deve ser levado em conta no planejamento de reabilitações com implantes.2,3,4,5

Que tipo de problema pode causar a sobrecarga do conjunto implante/prótese?

  • Fratura do corpo do implante7
  • Fratura de componentes (parafuso de fixação)
  • Desgaste precoce ou fratura (“chipping”) do revestimento estético (resina ou cerâmica) de coroas unitárias e múltiplas3
  • Associado a complicações biológicas7

Em 2012, Albrektson descreveu em seu artigo8 que, embora a modalidade de reabilitação por implante seja a mais utilizada e segura para os pacientes que dela necessitam, estima-se que apenas 66,4% deles apresenta ausência de intercorrências após a instalação da prótese. Assim, falhas em implantes relacionadas à sobrecarga oclusal parecem ser mais comuns do que se imagina. Entretanto, é preciso atenção para não confundir esse dado com o índice de sucesso da cirurgia de implante, que é alto e comparável ao do tratamento endodôntico. As falhas mecânicas começam a se tornar mais evidentes após a instalação das próteses, ou seja, a partir do momento clínico em que os implantes são submetidos à carga. Como o bruxismo eleva significativamente essa carga oclusal, é de esperar que algum dano aconteça.

Quando se trata de falhas em implantes, deve-se entender que elas podem ser de dois tipos: biológicas e mecânicas.2 Tudo o que se refere a forças oclusais (fisiológicas ou não) e a como se dissipam pelos corpos envolvidos está relacionado a fatores mecânicos que podem influenciar no sucesso ou insucesso dos implantes. As falhas biológicas estão relacionadas às consequências do acúmulo de placa bacteriana prolongado nas superfícies do implante próximas à gengiva, ou seja, perimucosite, peri-implante e consequente perda óssea marginal. Embora haja uma associação entre dissipação desfavorável de forças oclusais e alteração do metabolismo ósseo ao redor dos implantes, segundo Zhou 2016,3 essa divisão ajuda no entendimento das complicações às quais os implantes estão sujeitos. Em uma revisão sistemática,4 essa divisão ficou bem explicada, e concluiu-se que o bruxismo não parece estar relacionado a falhas biológicas dos implantes, mas a falhas mecânicas.

Que evidência suporta essa associação? Segundo uma revisão sistemática3 que submeteu sete estudos de coorte à meta-análise, pode-se concluir que, diferentemente do que ocorre com os pacientes que não apresentam bruxismo, as próteses sobre implantes de pacientes que apertam e/ou rangem os dentes têm uma taxa de falha mais alta. Em relação à densidade muscular e à força de mordida de portadores da parafunção, segundo a literatura disponível, concluiu-se que ambas são superiores quando comparadas à de não portadores. Foi relatado que o valor da força de mordida máxima (FMM) era de 105,1 ± 34,2 N no grupo de pacientes com bruxismo, enquanto era de 81,3 ± 31,0 N no grupo de controle (p < 0,05) na área dos incisivos. Enquanto isso, na região do primeiro molar, foram observados valores de FMM mais altos e maior duração dos eventos de bruxismo, o que permite ao leitor concluir que a sobrecarga, em dentes naturais, artificiais ou estruturas adjacentes, é um fenômeno físico esperado (transmissão de forças entre corpos em contato).

Adiciona-se a esse dado o fato de que a propriocepção ao redor dos implantes dentários e, consequentemente, os mecanismos de feedback proprioceptivo para os músculos de fechamento da mandíbula ficam limitados devido à ausência de ligamentos periodontais. Como a transmissão de forças entre implante e osso ocorre diretamente de um corpo a outro, duas situações em que a sobrecarga pode acontecer se fazem presentes: durante a mastigação e a parafunção, levando às intercorrências anteriormente citadas e ao desequilíbrio da remodelação e da absorção óssea, culminando em complicações biológicas (peri-implantite com perda óssea marginal). Não é de estranhar que o lascamento (conhecido como “chipping”) ou a fratura de porcelana em coroas suportadas por implantes são complicações comuns nesses pacientes. Mas não são as únicas.

É interessante salientar que alguns estudos clínicos sugeriram que o bruxismo não pôde ser confirmado como a causa principal ou única, mas como um dos fatores que podem contribuir para o insucesso do implante, o que faz sentido. Um desses estudos,9 fazendo uma análise retrospectiva de mais de 2.000 implantes instalados em maxila e mandíbula para overdentures (All on four), relaciona como fatores coadjuvantes densidade óssea, idade do paciente, posição mais distal e inclinação do implante, tipo de dentição antagonista, tabagismo, volume ósseo, torque de inserção do implante, fatores sistêmicos e, claro, o bruxismo. Outro estudo6 aponta que o tipo de implante, assim como seu diâmetro e comprimento, além de má higienização e infecção pós-operatória, também podem ser citados como fatores a se levar em consideração. Percebe-se aqui que a divisão das falhas dos implantes em mecânicas e biológicas ajuda na compreensão da origem do problema, informação essa que, com certeza, contribuirá para a sua solução.

Então, fica claro que é crítico o diagnóstico do bruxismo e dos demais fatores aqui citados na fase de planejamento de tratamentos reabilitadores que envolvem o implante dentário, pois é a partir dessa informação que o plano de tratamento será formulado. Porém (e sempre existe um “porém”), não há na literatura uma definição consistente de bruxismo, o que impede a formulação de critérios de diagnóstico igualmente consistentes, ou seja, não há um método padrão ouro para diagnosticar o bruxismo. E tem mais: segundo uma declaração de consenso sobre as melhores evidências publicada em 2020,10 devido às variações demográficas e à dependência de dados anamnésicos, a verdadeira prevalência de bruxismo em qualquer população específica é desconhecida. Há também evidências moderadas de que fatores psicossociais, como estresse, humor, angústia, nervosismo e sensação de tristeza, estão associados ao bruxismo do sono (BS), bem como à cafeína, ao consumo de álcool e ao tabagismo. Não há consenso sobre quais sintomas de BS ou bruxismo de vigília (BV) devem ser tratados. Há algumas evidências de que dispositivos oclusais e terapias de biofeedback podem ser utilizados no tratamento do BS. Há evidências conflitantes com relação ao uso da toxina botulínica A e nenhuma evidência convincente do uso de terapia medicamentosa para tratar o BS. Não existe uma cura estabelecida para o bruxismo.

Diante de tantas incertezas, como proceder? Começando pelo diagnóstico. A literatura nos mostra que uma abordagem indireta, por meio de perguntas no questionário de anamnese que rastreiem queixas relacionadas ao bruxismo (dores/incômodo nos músculos da face e/ou articulações temporomandibulares, stress, sensibilidade nos dentes), associada à abordagem direta, por meio de exame clínico (desgastes dentários incompatíveis com a idade, incômodo/dificuldade de abertura de boca, confirmação do histórico clínico de ausências dentárias por fratura), além de técnicas eletromiográficas e polissonográficas, estão disponíveis para o diagnóstico de bruxismo.11,12,13 No entanto, os métodos mais amplamente usados para diagnosticar bruxismo são os relatos do paciente (ou de uma queixa de seu parceiro) e/ou o exame do desgaste dos dentes, e a vivência do profissional. Parece (e é) pouco, subjetivo, mas é o que a ciência oferece até o momento. Até mesmo uma declaração de consenso10 conclui que o clínico estará mais bem servido no uso de cautela na reabilitação dentária de pacientes com desgaste oclusal severo.

Quando a reabilitação envolve implantes, a literatura recomenda que se invista tempo na pesquisa de dados anamnésicos e clínicos, para buscar um diagnóstico mais preciso do bruxismo, que determine inclusive o tipo de bruxismo (bruxismo de vigília ou bruxismo do sono) e sua gravidade. Seguem abaixo algumas recomendações extraídas da revisão sistemática de Zhou 2016:3

  • Colocar mais implantes bem posicionados e distribuídos no arco/espaço protético contribuem para a redução da sobrecarga.
  • Implantes mais longos com diâmetro maior aumentariam a área de contato do osso com o implante, o que também poderia reduzir o estresse dissipado ao redor do implante.
  • Próteses suportadas por implantes dentários devem ser projetadas cuidadosamente durante os procedimentos de tratamento. As cúspides funcionais têm contatos oclusais, e os planos inclinados oclusais não devem contactar; excursão lateral deve ser evitada.
  • O comprimento do cantiléver e o tamanho da coroa protética devem ser reduzidos, usando superfície oclusal de metal, se possível.
  • Finalmente, a manutenção adequada também é necessária. Se o paciente sofre com bruxismo de vigília, o clínico deve orientá-lo para monitorar-se e controlar esse tipo de problema. Se o paciente sofreu com bruxismo do sono, um aparelho de estabilização oclusal de proteção noturna pode ser útil para reduzir a ocorrência de complicações de implantes dentários para bruxômanos noturnos.
  • Ou seja, os clínicos devem prestar mais atenção em bruxômanos ao considerar a terapia com implantes.

Parece haver um consenso na literatura de que o bruxismo é um fator relevante a ser considerado em qualquer tipo de reabilitação dentária, inclusive naquelas em que o implante osseointegrável é utilizado. Falhas mecânicas, que podem ser mais frequentes do que se imagina, estão diretamente relacionadas a como as forças oclusais se distribuem a partir do contato dentário, sejam elas fisiológicas ou não. Assim, o conhecimento dos profissionais sobre oclusão dentária é de extrema relevância, entretanto parece não receber a merecida atenção. Manutenção da higiene oral também é algo de extrema importância, afinal, a falta dela é um dos principais fatores de perda dentária, além de estar diretamente relacionada à perda óssea marginal nos implantes. E, embora não haja até o momento um consenso sobre como definir, diagnosticar e tratar/gerenciar o bruxismo, o profissional não deve considerá-lo um completo impeditivo para a reabilitação de ausências dentárias com implantes. Essa é uma decisão compartilhada que deve levar em consideração três pontos fundamentais: melhor evidência disponível, expertise profissional e vontades/desejos do paciente. Recomenda-se que o profissional dedique tempo não somente ao diagnóstico e ao plano de tratamento, mas na comunicação com o paciente, deixando claro o que é uma reabilitação bucal envolvendo implantes, quanto tempo e recursos financeiros serão investidos e os cuidados que o paciente deverá ter para reduzir riscos de falhas. Esses aspectos serão explicados ao paciente e registrados em um termo de consentimento com a sua devida assinatura.

REFERÊNCIAS:

1. Manfredini D, Ahlberg J, Lobbezoo F. Bruxism definition: Past, present, and future – What should a prosthodontist know? J Prosthet Dent. 2022 Nov;128(5):905-12. doi: 10.1016/j.prosdent.2021.01.026. Epub 2021 Mar 5. PMID: 33678438.

2. Häggman-Henrikson B, Ali D, Aljamal M, Chrcanovic BR. Bruxism and dental implants: A systematic review and meta-analysis. J Oral Rehabil. 2024 Jan;51(1):202-17. doi: 10.1111/joor.13567. Epub 2023 Aug 17. PMID: 37589382.

3. Zhou Y, Gao J, Luo L, Wang Y. Does bruxism contribute to dental implant failure? A systematic review and meta-analysis. Clin Implant Dent Relat Res. 2016 Apr;18(2):410-20. doi: 10.1111/cid.12300. Epub 2015 Mar 2. PMID: 25726844.

4. Manfredini D, Poggio CE, Lobbezoo F. Is bruxism a risk factor for dental implants? A systematic review of the literature. Clin Implant Dent Relat Res. 2014 Jun;16(3):460-9. doi: 10.1111/cid.12015. Epub 2012 Nov 13. PMID: 23151302.

5. Youssef A, Hobeiche J, El Zoghbi A, Mortada R, Salameh Z. Bruxism and implant: where are we? A systematic review. Bull Natl Res Cent. 2022;46, 172. Disponível em: https://doi.org/10.1186/s42269-022-00852-7

6. Manfredini M, Poli PP, Giboli L, Beretta M, Maiorana C, Pellegrini M. Clinical factors on dental implant fractures: a systematic review. Dent J (Basel). 2024 Jun 28;12(7):200. doi: 10.3390/dj12070200. PMID: 39056987.

7. Stoichkov B, Kirov D. Analysis of the causes of dental implant fracture: A retrospective clinical study. Quintessence Int. 2018;49(4):279-286. doi: 10.3290/j.qi.a39846. PMID: 29435519.

8. Albrektsson T, Donos N; Working Group 1. Implant survival and complications. The Third EAO consensus conference 2012. Clin Oral Implants Res. 2012 Oct;23 Suppl 6:63-5. doi: 10.1111/j.1600-0501.2012.02557.x. PMID: 23062128.

9. Parel SM, Phillips WR. A risk assessment treatment planning protocol for the four implant immediately loaded maxilla: preliminary findings. J Prosthet Dent. 2011 Dec;106(6):359-66. doi: 10.1016/S0022- 3913(11)60147-9. PMID: 22133392.

10. Goldstein G, DeSantis L, Goodacre C. Bruxism: Best Evidence Consensus Statement. J Prosthodont. 2021 Apr;30(S1):91-101. doi: 10.1111/ jopr.13308. PMID: 33331675.

11. Koyano K, Tsukiyama Y, Ichiki R, Kuwata T. Assessment of bruxism in the clinic. J Oral Rehabil. 2008 Jul;35(7):495-508. doi: 10.1111/j. 1365-2842.2008.01880.x. PMID: 18557916.

12. Rivera-Morales WC,McCall WD Jr. Reliability of a portable electromyographic unit to measure bruxism. J Prosthet Dent 1995; 73:184–89. doi: 10.1016/s0022-3913(05)80160-x. PMID: 7722935.

13. Lobbezoo F, van der Zaag J, van Selma MK, Hamburger HL, Naeije M. Principles for the management of bruxism. J Oral Rehabil 2008; 35:509–23. doi: 10.1111/j.1365-2842.2008.01853.x. PMID: 18557917.

Prof. Emerson Nakao

Mestre e Especialista em Prótese Dentária e professor da FFO-Fundecto, fundação conveniada à Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP)

Prof. Dr. Rodolfo Francisco Haltenhoff Melani

Professor titular do Departamento de Odontologia Social e responsável pela área de Odontologia Legal do Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas, ambos na FOUSP

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